As primeiras manifestações artísticas ligadas ao Breaking aconteceram no Bronx Nova Iorque, na década de 70, porém antes deste período uma crise econômica já havia colocado muitos artistas nas ruas. Neste período a dança foi encarada como diversão, crescimentos pessoais, fazendo com que brigas ocorridas entre gangues encontrassem uma maneira menos violenta – o Racha (Batalha/ Competição entre duas ou mais pessoas). Acrescentado ao Breaking estava o Brooklin Rock - Simulação de luta: Ataque e Defesa. Assim os jovens preocupados em se superar começaram a ter hábitos mais saudáveis, as gangues diminuíram para dar espaço as crews. Desde este momento as mulheres chamadas de B. Girls (Break Girls) não estavam em grande número, mas havia representantes: Ásia One, RockFella, entre outras – EUA. Mesmo com o desenvolvimento e o crescimento do Breaking a situação da mulher manteve muito parecida, com algumas representantes, porém com um número muito pequeno comparado ao Homem. Isso ocorria em todas as partes do mundo, e ainda mais no Brasil, b.girls contam que há dez anos atrás havia cinco ou seis b.girls no país. O tempo passou e crews femininas surgiram, um delas Bgirls AfroBreak (Agosto de 2006), onde poderiam ter apoio uma das outras mostrando que as b.girls estão se desenvolvendo e devem ser respeitadas. Neste período outras ações aconteciam no interior de São Paulo, b.girls participavam e organizavam alguns eventos, mostrando a força de vontade da mulher no Breaking. Ao longo dos anos o numero de mulheres no Breaking cresceu, porem outro fator agravante apareceu: a desunião. Muitas b.girls treinam isoladas uma das outras, o que faz a competitividade e falta de informação. Preocupadas com isso algumas b.girls do interior e grande São Paulo (B.girls Afrobreak), começaram com algumas ações, focando o desenvolvimento da mulher no Breaking. E em Outubro de 2007 algumas destas se encontram em um evento de Breaking, surgindo o B.Girls Art’Culando, logo após reuniões aconteceram, idéias para a rede foram nascendo, e articulações nos eventos começaram a acontecer.
O B.Girls Art’Culando tem como objetivo unir e proporcionar troca de informações entre as b.girls brasileiras, e outros relacionados ao Breaking (e após um período de desenvolvimento as b.girls mundiais, e a mulher como um todo).
Para isso a rede funciona desta maneira:
Equipe de Coordenação: Organiza, divulga e repassa informações para toda a rede. Auxilia entre todas as ações, ajudando e dando idéias.
Equipe de referência: São B.girls escolhidas por região para representar o projeto, seu papel é buscar o crescimento da rede, fazendo reuniões, isto é articulando com as b.girls de sua região, repassando as informações para a coordenação, proporcionando assim que toda rede saiba sobre os últimos acontecimentos.
Equipe de apoio: Auxilia a b.girl de referência em suas ações.
Equipe de acesso: Entra em contato com o material e as informações.
A divulgação acontece nos eventos e via internet, que também é utilizada para repassar as informações, somada a apostilas, e outros.
Forças: É um projeto inovador na área do Breaking, não só no campo feminino, mas visando a troca de informações e união.
Fraquezas: Por ser uma ação em um espaço físico muito amplo (Brasil), a locomoção e o contato pessoal é dificultoso, somado ao custo.
Oportunidades: A procura por informações e apoio é uma carência de muitos b.girls/b.boys.
Ameaças: A desistência ou a falta de b.girls com responsabilidades em todas as regiões brasileiras.
Objetivos:
• União e valorização da b.girl;
• Divulgar e informar sobre o Breaking, e o Projeto;
• Respeitar as diferenças na dança ou na vida;
• Intercâmbios entre diversas regiões brasileiras
• Fazer um evento feminino dentro do Hip-Hop;
• Fortalecer o poder feminino em suas diferentes vertentes;
Datas Chaves:
• Evento organização B.girls Art’Culando: Novembro de 2009
Elaboração do documento:Isabelli Gonçalves
Equipe de Coordenação:
B.girl Lú
B.girl Isabelli
B.girl Jessica
B.girl Aline
B.girl Bibi
B.girl Bia
B.girl Lucimar
B.girl Naiara
B.girl Nathana
B.Girls